Denison Rafael

Denison Rafael
Imagem retirada de: ranchocarne.org

sábado, 26 de dezembro de 2009

RETROSPECTIVA


A todo ano, repetidas vezes vemos na “tevê” retrospectivas de fatos e acontecimentos que marcam o mundo durante 365 dias.
Hoje, ao fim de mais um ano, percebo as coisas que me ocorreram e faço um balanço de tudo. A reflexão e introspecção tomam conta de mim e vejo o que devo fazer, traço novos planos, novas metas, revejo minhas decisões anteriores, faço outras novas (...)
Começar novo ano tendo em mente o que vou fazer e descartar aquilo que não acrescenta em minha vida, motiva-me! Desejo apenas o que vale a pena!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PALAVRAS





Ultimamente não tenho me dedicado muito às palavras. Apesar de que nelas sou mais eu; consigo viajar por lugares inimagináveis e não fico só.

As palavras me compreendem, ainda que eu não fale nada. O meu silêncio e o meu falar são por elas absorvidos.

Não tem nexo os meus pensamentos e, tão pouco, minhas vontades e meus desejos, mas ainda assim as palavras os escutam.

Companhia agradável e não questionável. Apenas estão...apenas fazem...apenas sentem...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

QUALIDADE DO TEMPO


Imagem retirada de: fotoplatforma.pl


A violência, maldade e a própria rotina dos indivíduos os tornam pouco sensíveis aos fatos que ocorrem à volta: uma música tocada no rádio com suas melodias e notas sonoras que pacificam o corpo, a alma e a mente, os pássaros gorjeando alegremente, o vento soprando as folhas das árvores, as pessoas conversando a sua volta, os tic tac sincrônicos do relógio, os olhares serenos, severos e gentis das pessoas (...). No fundo as pessoas almejam por momentos únicos que sejam condições sine qua non para a felicidade.
Por esses dias, estive observando coisas rotineiras que tem me dado prazer. Parei para contemplar o belo e pacífico sorriso da garota amada, o modo com as pessoas agem em situações que a timidez se afloram, a troca de olhares quando as pessoas estão apaixonadas.
Assim, observado detalhadamente uma pessoa bastante singular: a maneira como me olha, o jeito de falar e de mexer o cabelo, o agir diante de uma situação constrangedora... rs (...). Enfim, analisei-a de uma maneira um tanto interessante. Pude perceber o quão maravilhoso é Deus que nos põe à porta pessoas especiais e potencializa situações únicas para que possamos praticar o bem, no sentindo mais amplo da palavra.
A vida é construída pelas escolhas que fazemos, pelas coisas pensamos e por palavras que expressamos diariamente. Se você espera ser feliz ou, pelos menos, que o mundo seja diferente, então valorize o que está a sua volta, as pessoas que a circundam. Faça diferente! Faço o melhor! E passe a valorizar o tempo precioso que tens com as pessoas que você gosta e com as que lhe admiram. Passe tempo de qualidade com as pessoas que lhe amam.

sábado, 31 de outubro de 2009

O VALOR DE SER ÚNICO



Imagem retirada de:miguelmartini.com


Deus no início da criação e união da poeira cósmica fez cada coisa conforme a sua imaginação. Assim, o seu perfeito amor permitiu que cada ser fosse feito igual e único a si mesmo. O que afirmo e ratifico em minha argumentativa é que todos somos iguais em nossas diferenças.
Particularmente odeio ser comparado com "indivíduo A" ou "indivíduo B"; todos os meus defeitos e qualidades são exclusivos, criados e formados por mim.
A particularidade e singularidade do ser estão atreladas à sua formação que se dá quando criança até a fase em que se encontra.
Desse modo, quando ajo dessa ou daquela maneira, penso isso ou aquilo - sou somente eu que pensa e age. Não importa se indivíduo "A" ou "B" agia assim, pois tenho personalidade suficiente para ser eu mesmo. Se algo lhe incomoda ou agrada é simplesmente por que sou assim mesmo. Não há necessidade de dizer que lhe lembro esta ou aquela pessoa. Se algo há em suas memórias que seja somente em relação ao que faço e digo.
Sou aquilo que sou pautado no que era e no que devo ser. Sou a soma dos meus Eu’s no caminhar constante em direção linear.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

FILOSOFIA DE VIDA



Imagem retirada de: contanatura.weblog.com.pt


Num ritmo frenético de minha existência neste amalgamo de saber, uma reflexão tornou-se o centro das atenções quando tratara acerca do planejamento e gestão da vida. A partir disso, um introspecto norteou a realidade de um ser singular. Fazer planos teleológicos que só nos conduzem para caminhos sem volta. Perceber quanto vale não ficar parado, mas ainda que estejamos na inércia, é saber que o mundo nunca pára. Perceber também que a vida está pautada em planos e metas. O aqui e o acolá estão calculados milimetricamente e o frustrante é saber que quando não se entram dentro do esquema, tudo muda. (Redundância necessária). A reflexão que lera argumentava que uma boa gestão está norteada em um planejamento estratégico que não deixe falhas e nem máculas. De certo modo, são assim como os caminhos estão traçados. Buscar a perfeita harmonia do cosmo, ou pelo menos, o simples fato de não errar é notório. Mas isso é um tanto preocupante. Errar é aprender também; a aprendizagem está atrelada às nossas experiências e vivências. Não ter medo de arriscar, não ter medo de dizer sim a vida, não ter medo de sentir o novo, ser estranho e normal.
Alguém comentara que desejava viver uma vida pautada no hoje, mas sem perder de vista o amanhã. Uma nova filosofia de vida apresentara, a qual o desejo dominou o ser. De nada adianta traçar planos com esta ou aquela pessoa, caminhar por este ou aquele caminho, subir ou descer, se o hoje não for mais importante que o amanhã. Se tiver planos para um futuro diferente, faça o melhor hoje. Esta filosofia solidificou-se em meu ser!
É como Shakespeare dissera: “Aprende que as circunstâncias e os ambientes influenciam, mas você é responsável por si mesmo. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mais com o melhor que pode ser. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que teve e o que aprendeu com elas do que com quantos aniversários celebrou.” Portanto, o viver hoje é viver a vida, se quiseres fazer parte dela, viva-a comigo também.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

KRONUS RELATIVO


Imagem retirada de: netmito.blogspot.com


Sempre digo: a vida é aquilo que fazemos dela. Vejo o quão valorosa é a vida dentro de uma perspectiva tridimensional. As pessoas na corriqueira atividade do seu cotidiano se perdem no tempo e no espaço por não saberem dá o devido valor para os acontecimentos que as circundam. Diante disto, posso pôr à verificação a partir do que me ocorrera numa bela tarde ensolarada, num dia aparentemente comum, onde os pássaros cantavam alegremente e a música ecoava por entre os cômodos vazios da casa, livros na biblioteca e mentes trabalhando. O que mais se desejava era ver ou ter o espírito guerreiro e conquistador. E dos poucos segundos que lhe sucedera, um sonho perfeito enobreceu sua alma e alimentou seu coração. A viagem transcendental é uma realidade absoluta no ser. Assim, você percebe que está rodeado de muitas cores e formas, mas apenas uma lhe chama a atenção. Um bilhete traz o ânimo que ascende a chama do alto astral, um abraço gostoso e envolvente arranca de si próprio um sorriso mágico; e as cores se misturam. Muitas palavras ditas, mas a compreensão que se tem são dos gestos e dos olhares. O cheiro que se sente é disperso por todo o vão; não é um jardim, mas se tem Rosa. O sentido maior é o palpitar dos corações. Não importa quão grandioso é o lugar quando o que se tem é o valor maior de sua presença. As horas correm, o kronus voa, o relógio não pára, mas sequer o tempo se move; permanece estático, inerte (...) diante das circunstâncias. Mas como o alfa e o ômega, o sonho chega ao fim. Depois de muitas voltas no epicentro da terra, percebe-se o quão importante são os fatos que estão diante de nós.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SOL E LUA, ONDE ESTÃO?



Autor da arte: Denison Rafel


Poderia dizer que “quero me encontrar, mas não sei onde estou.” Mas sei que os livros estão em cima da mesa, o ventilador tocando nas folhas que se espalham...”era você a menina dos meus sonhos que me apaixonei”, se ouve no som; a música ecoa por entre os cômodos vazios da casa. Os pensamentos divagam pelo imenso céu azul estrelado. Textos a serem lidos, resenhas a fazer e o cansaço da longa caminhada realizada. Nada se pode esperar do inesperado! Como dizia o grande poeta Renato Russo: “o céu já foi azul, mas agora é cinza” e “acho que o imperfeito não participa do passado, troco as pessoas, troco os pronomes.” No fim de tudo, sou mais um leigo poeta que entre versos e estrofes me encontro e me perco como em um labirinto. No mais, Deus já faz.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PENSAR FAÇO PENSANDO



Imagem retirada de: juliana-ayres.blogspot.com



O homem, em termos gerais, encara o mundo objetivo através de suas subjetividades e estas determinam o modo como lidamos com as situações reais e concretas.
Nós agimos às vezes por impulso, outras vezes por confiarmos em alguém ou alguma coisa.
O fato é que somos seres racionais e lidamos com os acontecimentos através de nossa racionalidade. Mas nem sempre isto é possível. Há momentos em que transcendemos a barreira da racionalidade e somos “pura emoção”. Queria eu ver o pássaro voar em liberdade dentro de uma gaiola.
O nosso pensar e o nosso agir estão também ligados, muitas vezes, ao que sentimos. Não somos nem totalmente livres e nem totalmente presos; somos razão e emoção.
Os meus pensamentos não são mais meus; hoje já não os domino e nem sou dominado por ele. Ele tem um objetivo último que me deixa feliz, introspectivo, atônito (...)
O meu pensar faço pensando. Aquilo que penso é aquilo que quero é aquilo que sou.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

HISTÓRIA DIÁRIA

Imagem retirada de:letrasimples.blogs.sapo.pt


A história é um desencadeamento de fatos diários que alguns podem considerar importantes ou não. O fato é que marca, e quanto a isso não há argumentos que a desfaça. Mas, o mais importante, é que muitas vezes a história que fazemos acontecer pode mudar a nossa história de vida. (Redundante e confuso, né?)
É simples de entender que a história escrita é a tradução da história vivida. Há pessoas que percebem já muito tarde. Mas percebi ainda quando nem era o brilho dos olhos apaixonados de meus pais. Quando o vento corria de um lado ao outro sem norte e nem direção. Quando o cosmo não me entediava com a monotonia das estrelas e o movimento circular dos planetas.
Daí pensei: quero caminhar em passos longos, quero correr, parar, olhar, admirar, ver o céu, o sol e ar. Quero fazer história. Quero ser a história.
E os dias se passaram, e do invisível apareci. Percebi meus sucessos, fracassos, vitórias (...). A solidão que muitas vezes estava atrelada nas trajetórias e no longo devaneio da vida foi passando. Estive desenhando, mas muitas vezes esquecia o que estava na tela. Outras vezes, de poesia e poesia via o brilho do teu olhar fazendo parte do meu imenso oceano da vida. E percebi que o cheiro das flores não compreendia os meus desejos do coração. Apenas a Rosa entre as flores do jardim é que encantava e perfumava a essência presente no ar.
E a história foi sendo construída. Não de passados e nem futuros, mas do presente que é presente de Deus. E assim sou eu: a história que se fez, que se faz e que é. No fim, é Deus que faz todas as coisas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A FARINHA DO MEU PIRÃO




Imagem retirada de: brazil-brasil.com


A cultura determina nosso modo de pensar, de agir, nossos gostos, costumes, comportamento, entre outros. É impressionante como somos inseridos dentro de um meio e socializados pelos indivíduos que nos circundam; aprendemos e apreendemos como agiremos em determinadas situações, como se desenrolarão as “coisas” e como estas devem e podem ser feitas. Isso é muito “coisificante” mesmo (rsrs). E o mais engraçado é que pensamos que a vida é assim e nada pode mudar.
Antes de ontem, enquanto degustava uma deliciosa sopa (que não era de letrinhas.. rs) na hora do jantar, passei a refletir muito mais sobre este assunto. Acreditem ou não, mas depositei uma porção de granuladas pedrinhas amarelas na minha deliciosa sopa. É interessante como até mesmo a farinha pode expressar muito sobre os Roraimenses e, particularmente sobre quem eu sou.
Abro um parêntese para relembrar também que tinha um professor meu, um velho alemão de bons costumes conhecido por alguns como “chucrute”, que tomava coca cola logo pela manhã e acreditava que comer batata no café da manhã era natural dos alemães. Além disso, dizia que nós costumávamos colocar areia na nossa comida. Em verdade, em verdade vos digo: que se passarão os céus e a terra, mas que aquilo não era areia, mas sim farinha! (que louco, meu? hihihi)
Partindo dessas lembranças, vejo que podemos diferenciar um alemão de um roraimense pelo paladar.
Vasculhando mais além na minha cachola memorial, lembro que ano passado, quando fui participar de um congresso sobre Defesa Nacional, passei uma semana no Rio de Janeiro sem saborear a tão verdadeira “farinha nossa de cada dia”. Confesso a vocês, que tanto eu como os outros seis roraimenses que lá estavam, sentiram na pele a falta da farinha caroçuda da Terrinha. (rsrs) Daí lembrei muito bem das minhas aulas de “Construção Social da Identidade” e “Construção Social da Diferença” no qual o professor dizia que só sabemos quem somos quando existir o outro diferente a nos confrontar: sei que não sou alemão porque não gosto de batata no café da manhã, sei que não sou carioca porque não gosto de “poeira branca” (farinha bem fininha) no meu almoço, mas possivelmente sou roraimense porque gosto de “areia” no meu almoço.
Quem diria que a farinha do meu pirão sabia muito mais de mim do que eu mesmo.
Diga-me o que tu comes que direis quem tu és. xD
P.S: Caro leitor, não entre em crise, isso é apenas um elemento dentro vários de uma cultura. Não pode determinar quem você é ou não. Isso foi apenas uma maneira ilustrativa do meu dia a dia.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O ATAQUE!


Imagem retirada de: olhares.aeiou.pt



Em uma bela noite de quarta-feira, céu estrelado, lua cheia, sentimento de “Pax e Love” nos corações; o que mais se deseja são dias pacíficos. O que todos dizem é: “de amargo, então, salgado ficou doce.” Orações, pedidos, anseios e agradecimentos deixados diante de Deus. Ao fim de tudo, o trajeto de volta para casa torna-se longo e cheio de obstáculos. De repente muda-se o percurso e o novo rumo que se toma é norteado por pensamentos vagos com fash e relâmpagos. O caos torna o céu azul escuro em cinza, e num estante, num abrir e fechar de olhos a tranqüilidade do caos em ordem vai embora com a chegada do terror e pânico. O ataque foi efetuado! Três monstruosos cães (nem fui hiperbólico, hein!?..rs) ferozmente atacam o protagonista desta verídica história. (rs) Em uma saída crucial e com classe, suas pernas obedecem apenas o ritmo frenético das batidas do seu coração: correndo, mas não desesperadamente (será? kkk) Esquece-se o tênis, a meia se rasga e o coração explode de euforia, mas não de pavor (Rum!) O sangue que escorre por suas mãos, ascende uma chama de raiva que o impulsiona a revidar em proporção inversa. O ataque é revertido, mas ainda assim ficaram seqüelas. Mas no final tudo deu certo, os galerosos foram presos e levados para o centro de zoonose. (rs) Nenhuma atitude precisou ser tomada, mas Deus num mover misterioso do cosmo, fez justiça. Em casa, o indivíduo vitimizado é rodeado de elogios (não será de piadas e risos? kkk) e sinônimo de exemplo (quer dizer, mau exemplo... rs). Da noite ao fim, o que nos resta é dormir e sonhar com o jardim e a Linda Rosa porque um novo dia já foi anunciado.

QUE HAJA LUZ


Imagem retirada de: lais93.skyrock.com

Do vácuo tudo se formou; é na expansão do Universo e de sua explosão que estremece ainda hoje nobres corações, que tudo se fez (será?). Para muitos, a poeira cósmica que ainda aflige seus olhos, os faz coçar de dúvidas e temores. “Não é por acaso que quero ser feliz”, as pessoas pensam. Quando por esses dias sem fim Deus disse: “que haja luz”, e todas as coisas passaram a fazer sentido. São sei o motivo e nem a intenção do cosmo, mas de algum modo a direção que vemos que cada olhar nos faz refletir um pouco mais sobre o que acontece conosco e ao nosso redor. E assim Deus fez o homem e a mulher. Nada precisou ser dito, mas todos buscam a felicidade. Alguém dissera que devemos encontrar o “deus” que temos dentro de nós. No entanto, porque não recorrer ao Deus supremo criador de todas as coisas? Numa convivência pacífica nada faz sentido. Tem gente querendo correr 100 km, mas não dá 10 passos. Você fez o melhor? (não se há respostas) Tem gente que deixa a poeira cósmica sentar. Entretanto, o melhor de si deve ser dado. Vejo que sempre atitudes de um, motiva atitudes de outros. Não são entre os dados que se jogam que surgem os objetivos. A conquista do que se almeja se dá pelo verdadeiro motivo que lhe impulsiona.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

SONHOS DO MEIO DIA


Imagem retirada de: caixinhadesorganizada.blogspot.com

Os segundos que se espera em pensamentos
É como o aguardar por uma vida,
Quanto mais atenção a ela,
Mais nos toma o tempo
A qualidade entre este intervalo
Depende da sua própria imaginação:
Fecham-se os olhos,
Percebe-se o quão interessante são as possibilidades que se vislumbram.
A bela garota adentra o pensar,
Entre sorrisos e palavras ditas
Aquelas projeções se tornam realidade
É na eternidade de segundos que se espera,
O que nos resta é pedir a Deus que ouça as nossas orações.
Porque entre certezas e dúvidas,
A resposta certa está naquele que se empenha em buscá-la.
Nada é definido,
Mas a vida é a morte o são (...)

Enquanto isso, o que nos resta é ser feliz!

sábado, 25 de julho de 2009

O ADMIRAR É UMA ARTE





Há vontades e desejos que emanam do íntimo do ser, e que estas são determinadas por nossas subjetividades e leituras da realidade objetiva que nos é posta. Passamos a gostar disso, odiar aquilo dependemos do gosto, da espessura, do sabor, da textura, etc. O fato é que, seja o que for, “o admirar” é uma arte.
Existem admiradores para diversos gostos: há pessoas cuidando de plantas, jadins, adoram Rosa; tem gente que adora ficar olhando para quadros e transcender a realidade, chegando a ficar por horas e horas em frente a estas expressões em telas. Sejam impressionistas, expressionistas abstratos, ou o que for uma coisa eles têm em comum: “todos têm gosto pela admiração”.
Há também pessoas que admiram outras pessoas, mas nisto existe grandes riscos. Não devemos nos deslumbrar pela beleza, pois ela passa e somente a essência fica! Mas cada um sabe que deve cumprir em si os planos do cosmo. (que viagem!!!)
Mas o impressionante é que fico maravilhado com as grandes expressões da natureza: o céu, a lua, as estrelas, a Rosa... Tenha uma relação bem harmônica com o universo de uma maneira bem mais ampla. O cosmo me deixa em êxtase (rs). Outras vezes, ele conspira contra mim. (que doideira!..rs)
O fato é que em meio a chuvas ácidas e meteoros como “estrelas cadentes” nunca deixo de admirar o céu repleto com suas estrelas e com uma bela lua sorrindo para mim. (rs) Gosto muito de vivenciar esta realidade; sinto a paz que a natureza me traz. Sei que quando visualizo coisas boas e que faz pulsar meu coração surge, então, no céu estrelas brilhantes que me envolve numa paz interior que chega ser confundida com o nirvana. (Apesar de ser uma categoria budista, esta foi a única palavra que descreveu melhor a situação) O nirvana é sentir a paz em si, é aliviar do sofrer, é ouvir o coração bater e sentir a alegria num sorriso.
Assim, vejo que são os motivos nobres me move a buscar por meus objetivos traçados, ou seja, ouvir a “voz daquele que tudo vê” e cuidar de um belo jardim. Mas uma coisa é certa: “o futuro sempre nos é uma surpresa, não se sabe nada dele; a única coisa que se sabe é que ele virá.”

Oxalá isto eu conquisto!

terça-feira, 14 de julho de 2009

“MAIS CRU COMEU O LEÃO!”


Imagem retirada de:


É no mover ininterrupto das engrenagens da vida e no balançar exaustivo do pensar que faz oscilar o homem entre o bem e o mal. É no âmbito social que notamos as interações e influenciações dos indivíduos. A partir desse pressuposto, posso afirmar que somente o que me impressiona são coisas impressionantes. (rs)
Após essa breve viagem que se tornou um “mal necessário” em minhas divagações, abro espaço para as minhas panquecas e o frango. (hihihihi)
Antes de se chegar a algum lugar determinado temos quer percorrer o caminho dele. É como sempre digo: “a cada passo dado, some-se mais um” (rs). Somando passo por passo chegamos até a despedida de um dos mais interessantes desenhos: “Alice no país das maravilhosas”. O coelho preocupado com o tempo, sempre correndo em busca da Alice pode ser, na verdade, uma analogia de Deus sempre nos rodeando, porém sem preocupação com o tempo. Continuando a isto, há outro dito popular que diz que “só se há coisas boas para falar de uma pessoa em duas ocasiões: quando morre ou quando vai embora”. Isto é notável sempre em alguns eventos solenes. O fato é que esses elogios podem soar um tanto hipócritas ou, então, como “palavras do coração”. Entre risos e choros sempre há um ombro amigo e uma palavra de conforto. E nada como um milho após o outro, chega-se a espiga do dia próximo. Uma prova desesperadora alimentada por chuvas e ventos fortes. O tic tac das canetas e o roer irritante das unhas faz com que o corpo produza adrenalina ao ponto do: “enfim, terminei!” E assim, novamente a cada passo dado, um passo vai ficando para traz e com eles a preocupações. Às vezes pensa-se que nada está pronto e não há mais tempo para se aguardar, mas sempre é tempo para se fazer alguma coisa, pois como o meu velho pai diz: “mais cru comeu o leão.” (kkk) E entre as panquecas e o frango sempre há diversão (...) (hauhauhauhauhau) Portanto, é se dizendo tudo àquilo que se deseja e se plantando uma linda rosa no jardim é que atingiremos a grande meta de exalar seu perfume e ser encantado com sua beleza.
P.S.: Eu não estou louco e, muito menos você. Isto foi apenas um mix de acontecimentos que me ocorreram.!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

DO UNO A LAJE





É muito interessante que, devido aos diversos acontecimentos que nos surpreendem no singular cotidiano de meros mortais felizes em busca do elo perdido, as coisas “espetaculares” nos deixam muitas vezes atônitos, sejam estas situações jocosas ou simplesmente algo sem sentido. O fato é que a vida nos apresenta várias facetas e nós passamos a encará-la de acordo com nossa personalidade.
Dessa forma, o diálogo tornou-se a forma mais incrível de ser chegar a lugares inesperados. Não simplesmente por meras palavras, mas porque os indivíduos passam a interagir de maneira tal que a finalidade última é o divertimento. Este final de semana é exemplo bem peculiar disso.
Sexta-feira, um dia nublado, há estrelas brilhantes e reluzentes no céu, gotículas de água caem do imenso mar azul-escuro que temos acima de nós. Um dia ultra divertido (rs) no qual eu, em casa literalmente sozinho, deitado na cama prestes a iniciar a leitura do “Caçador de Pipas” que tento terminar tem quase um mês (rs), recebi um convite para ir a um arraial perto de “não sei onde” promovido “por não sei quem”. Prontamente atendi ao pedido, apesar de ficar muito pensativo por trocar uma bela sexta-feira a noite sozinho em casa; foi muito difícil aceitar o pedido (hauahuhauhau). Assim, fui àquele local e, após 15 minutos naquele arraial, fomos à casa de uma amiga que apesar de não mora em um jardim, é uma bela Rosa. Todos fomos apresentados à família dela e, assim adentramos o seu lar para jogar um game que é genérico do UNO. Um jogo de cartas. Não sei o nome do jogo, mas sei que rima com “chorinho” (hihihihihi). Jogamos muito, apesar de eu perder todas as partidas. Assim minha noite chega ao fim, porém nada melhor que um dia após o outro. No sábado tudo se repete, fomos à festa dos estados, vimos algumas cenas interessantes, alguns indivíduos peculiares e uma pequena Bit cantando maravilhosamente bem. Todos se dirigem à praça das águas e depois a orla. Algumas conversas jogadas fora, outras aproveitadas. Apenas um dia normal. O domingo aproximou-se como uma bela morena sorridente, linda e charmosa; seu encanto era embalado por uma maravilhosa noite chuvosa que ocasionou num despertar às 10 horas da manhã, ou seja, perdi a EBD. O Pr. não deve ter gostado das ausências e dos infiéis que cederam lugar às tentações da natureza. Entretanto, foi minha a culpa e nem deles também, mas das circunstâncias que foram propicias a isso: uma noite chuvosa, clima frio, um sono profundo e uma preguiça imensa. Geralmente isto não acontece comigo. Tomei café da manhã no horário do almoço e ia almoçar no horário da merenda. Mas isto não foi possível. Às 15 horas fui surpreendido com um convite de ir a um “pebol” de um grupo, até então, desconhecido. Larguei a minha montanha alimentar e me dirigi a este evento imperdível (rs). Um dia divertido de dentes quebrados e muitas risadas. Cenas inenarráveis e jocosas. A noite chegou, fomos para o culto e após o culto fomos dá uma volta na city. Primeira parada: a tão badalada “praças das águas que não tem água” (rs). Aff! Estou cansado de contar a história! (rs). Ficamos conversando, comendo, expiando e surgiu a idéia de irmos a tão famosa laje, após sermos misteriosamente observado por um individuo suspeito que nos circundava sorrateiramente. La chegando subimos aquele prédio abandonado e escuro. A lua iluminava apenas a apreensão e o medo de alguns que pensavam em monstros e demônios. (hauhauahuha). O lobo uivou e as pernas tremeram, mas intrépidos ficamos. (rs) Chegando ao topo tangível daquele local podemos observar o horizonte escuro e maravilhoso que nos rodeava. Momento de reflexão, conversas, acertos e preocupações. Um olhar para baixo, sensações incríveis e a liberdade aflorando com a adrenalina produzida num corpo sã e uma mente libertária. A curiosidade cessou e todos voltaram aos seus devidos lares para obedecer ao relógio da vida e aproveitar a noite de sono.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

QUEM SOU EU?





Acreditei um dia que meus planos eram imutáveis e que minhas decisões eram indiscutíveis. Entretanto, percebi que não é o simples fato de traçarmos objetivos que nos tornam pessoas de "palavra", são ainda as condições do tempo, pressão e temperatura que determinam o que podemos ser, ou seja, as circunstâncias e os circundantes que nos rodeiam que podem influenciar numa mudança de curso, numa ressignificação de valores e num traçar de novos objetivos.

A cada minuto que se transcorre, percebo que não sou mais o mesmo de ontem e nem muito menos serei amanhã o que sou hoje, isso porque a vida é dinâmica e as coisas, palavras e atos são mutáveis.

Creio que aprendo e apreendo a cada minuto; me construo e sou potencialmente destruível em miléssimos de segundos. Porém isto depende de minhas atitudes, de meus valores e do meu posicionamento frente a alguma coisa.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

QUAL O PREÇO DA SEGURANÇA?







O objetivo da polícia é promover a segurança pública. Esta, por sua vez, é dever do Estado, já que o indivíduo, enquanto ser social cede parte de sua liberdade para que o Estado exerça.
Vemos cada absurdo: a policia agindo como bandido e os, ditos bandidos promovendo segurança aos seus pares.

terça-feira, 2 de junho de 2009

VAMOS PROSAR PRA VIVER MELHOR


Imagem retirada de: agualisa6.blogs.sapo.pt


Por esses dias estava me lembrando de coisas engraçadas que acontecem no cotidiano de um indivíduo singular. Tem dias que nos ocorrem fatos, situações chamados popularmente de “saia susta”. Outros de essência jocosa que acabam sempre como motivo de piada entre amigos e familiares, ou mesmo, de entretenimento em momento de descontração.
Meu pai usa sempre um dito popular muito interessante, este é: “quando estamos sem sorte até o urubu de baixo caga o de cima”. É uma sábia filosofia, esta! De maneira bem humorada aconteceu algo similar ao meu tio há um tempo atrás (Redundante, né? rsrs).
Narração:
Lá estava ele em um lugar qualquer, passeando pelo “bosque”... (rs) quando foi surpreendido pela uma belíssima “nuvem de bosta”.
Você está se perguntando: “- nuvem de bosta?”
- Sim! Isso mesmo, caro leitor!
Acho que até meu tio não entendeu na hora. Mas seu ceticismo durou pouco tempo. Na verdade, durou até minutos antes de olhar para cima e ver que seus fiéis circundantes eram apenas educados e inteligentes urubus cagões. (kkkk)
Ele levou para casa, grudado em sua roupa, presentes inigualáveis de seus nobres e inteligentes urubus.
(“Eu aumento, mas não invento”, já dizia Nelson Rubens)... rsrsrs

Ontem foi um desses dias; não de cagadas, mas de coisas engraçadas.
Após ser “voluntário obrigado” (convocado pelo meu pai) a enfrentar uma fila de aproximadamente 1h de uma casa Lotérica aqui próximo da minha humilde residência, para pagar o IPTU e a taxa de coleta de lixo que compreensivamente o carteiro deixou no último dia de seu vencimento, percebi que meu humor não estava mais o mesmo de antes. Após esta experiência traumática, fui até uma casa Jaraguá comprar, juntamente com meu pai, xampu para os nobres e fiéis companheiros da cadela, comumente conhecidos como carrapatos. Logo em seguida, seguimos até um eletricista de carro, onde meu irmão estava. Lá nos deparamos com um Sr. de aproximadamente uns 70 anos. A partir desse momento, meu humor volta ao seu estado normal. O Sr. com um discurso de “vamos prosar pra viver melhor” começou a tagarelar incessantemente. Primeiramente, disse que nunca comeu peixe “pacú”, somente “pa-boca”. (ha ha ha). Também disse que o único “pacú” que conhecia tinha 40 metros e só se encontrava no banheiro. (snif)
Não parou um minuto sequer de falar. Disse-nos também que já viajou muito e nunca encontrou um carrapato; todos que ele já tinha visto eram a álcool, a diesel ou a gasolina. Agora um “carro a pato” seria inédito. (hi hi hi)
Além do mais, nos indagou se sabíamos parar o motor de carro somente com uma “reza”. Ficamos sem resposta! Entretanto, mais uma vez nos surpreendeu dizendo que “nem ele sabia”.
Senti-me como um menino de apenas 10 anos a conversar com aquele Sr. e senti também que o meu estado “humorsinal” (rs) tinha se alterado numa frenquência de 10/10; estava feliz novamente. Diante deste papo tão cabeça, tive a brilhante idéia de inscrevê-lo no intelectual show de humor do Tom. (rsrsrs)
(“Eu aumento, mas não invento”, já dizia Nelson Rubens)...
rsrsrs

Mas a lição que tiro para hoje é somente esta: Se você está triste, com raiva ou um urubu lhe cagou, então comece a prosar para viver melhor. (rsrsrs).

segunda-feira, 18 de maio de 2009

CONHECE-TE A TI MESMO



Imagem retirada de: altoeclaro.wordpress.com


O dia nublado e a sensação de uns 40°C de temperatura. Apesar da TV está ligada, a moça do tempo do jornal não anunciou nada ainda. Deve ser conseqüência do tão falado efeito estufa que todos falam, mas poucos sabem o que é isso. Na verdade, durante o nosso dia tentamos explicar muitos acontecimentos que nem tivemos o trabalho de pesquisar sobre o assunto; falamos com o senso comum feito um conceituado especialista do assunto. Até mesmo eu passo a querer compreender as várias situações que me ocorrem no decorrer do dia. Mas pelo ao menos busco elucidar a mim mesmo.
Até Sócrates buscou explicações: conhece-te a ti mesmo!
A arte do conhecer é a essência que move todas as coisas; o motor propulsor que faz do desejo a chama que alimenta as descobertas... Antes de se conhecer algo, devemos nos conhecer a nós mesmos.
Quando realmente nos conhecermos conheceremos o mundo, descobriremos que o simples fato de relacionar com o próximo é se relacionar com você mesmo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A HISTÓRIA E O COTIDIANO



Imagem retirada de: aobramagna.googlepages.com


No fim do dia você percebe a extraordinária história que é sua própria vida. O despertar com o toque irritante e persistente do celular. O Desejo de dormir mais cinco minutos que se torna tão grande ao ponto de pensar em partir em pequenas partículas o seu inseparável elemento digital, como se fosse à quebra de um átomo, só por que ele obedece às ordens sãs de um indivíduo insano, para acordá-lo. Ao levantar, percebe-se quão maravilhosa é a dádiva da vida e agradece a Deus por tudo. Toma um café preto. Come uma bolacha de água e sal e sai para labuta. Um dia cheio está a sua espera. Documentos a fazer. Toca o telefone e do outro lado da linha alguém só escuta a sua voz. A hora passa lentamente como se o dono do tempo mudasse a percepção de tudo. Senti-se o cansaço. Percorre o corredor rumo a lugar algum, o objetivo é ir para onde não se estava por que onde estava não queres ficar. Do dia ao fim, o trabalho se encerra e com ele se vai também à coragem de um leão. O retorno para casa ainda é um longo trajeto. Muitos carros, buzinas, sinais, rotatórias e o pedestre sem faixa. O sol esquenta as ruas e aquece o coração. Num bater constante e ininterrupto, o dia de sua morte, o impulsiona até o fim desejado. Em casa o almoço pronto. Tira-se a camisa. Abri-se a gaveta e as chaves são lançadas. Carteira e um pen driver de pouca capacidade encontram seu espaço. Em cima da cômoda o celular fica e com ele a vontade involuntária de adentrar ao um sono profundo e relaxante. O prato na mão começa-se a luta pela sobrevivência: arroz, feijão e o galeto com batatas. Os olhos se fecham e sussurros rápidos são ditos: “Pai, abençoe este alimento. Amém!” Em poucos minutos algo grandioso que se construiu, tornou-se apenas lenda. A cama o aguarda. Lençol no rosto e não se vê mais nada. Lá pelas dezesseis horas abrem-se os olhos e vê somente o pc. Rola uma empatia e você adentra o mundo virtual numa conexão de 49 Mbps. O tempo passa. Muitas conversas se vão. Escovam-se os dentes. Manda umas mensagens pelo celular. Ler a bíblia. Ora. E tudo se repente.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A BUSCA DE QUEM TU ÉS NO DIA DO SEU FUNERAL



Imagem retirada de: multidoes.blogspot.com


Não entendemos quem somos por que somos a soma de muitos olhares e perspectivas. Não saberemos quem somos, pois esta soma só se dará quando não estivermos mais aqui.

O verdadeiro eu só se manifesta na nossa ausência, na convergência e divergência de opiniões alheias ao nosso respeito. Entretanto, isto não importa.

Conhecer verdadeiramente quem somos é tão singular frente ao que fazemos; são nossas atitudes que nos definem.

Desse modo, se realmente queres saber quem és, então no dia de sua morte esteja lá, e saberás quem és!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

PROVÉBIOS DO GRANDE SÁBIO DENISON


imagem retirada de: epifaniasvirtuais.wordpress.com


Não sonhe profundamente por que alguém pode lhe acordar no meio do sonho e frustrará você;
Não sonhe demais, pois a realidade não perdoa;
O sonho é a busca pela construção de uma realidade mais perfeita, mas você nunca conseguirá realizá-lo por inteiro;

Sonhar é bom, mas não sonhe demais por que quem sonha demais, dorme muito e quem dorme muito, trabalha pouco.

Muito daquilo que temos e o que somos não é o que realmente queremos, mas no fim de tudo, não sabemos o que nos basta.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

DESESPERO ATÔMICO

Imagem retirada de: zanuz.wordpress.com



Quanto mais você acredita ser, menos é. Não consigo imaginar-me fazendo coisas alheias às minhas capacidades psicossocias. O mais intrigante disso tudo, é que quanto mais longe está de algo, mais perto está de você; e o inverso é verdadeiro de igual modo.

O fato nos leva a por palavras que por si só criam um cerne hermético que o compreensível torna-se apenas uma grande mente trabalhando para um fim sem respostas.

Não desejo explicar nada e, tão pouco, gostaria de entender. O principal disto, é apenas o ato do pensar e existir em palavras.

A fuga que se faz do vazio universal desta Terra, faz-se com que toda compreensão se torne dispensável e inevitável frente a compreensão maior que é o conhecer a si mesmo.

O bom disso tudo é que se pode fazer qualquer coisa porque o alcance da mente é extraordinariamente superior a qualquer coisa.

Dizem que a sociedade é uma "merda". Então me expliquem que fez este grande "cocozão"? Alguém é o culpado?! Somos todos nós (...)

O caos começa na centelha de um pensamento e termina em atos e palavras reais. Este vão além da surrealidade e virtualidade da nossa imaginação.

segunda-feira, 16 de março de 2009

AMAR, UM RARO SABER

As paixões desmedidas são verdadeiras feitoras que nos fazem escravos do amor. Dela partem Espessos grilhões que nos prendem a uma insólita nostalgia. E o tempo cruel, de mãos dadas às casualidades – juntos – nos torturam com as chibatas das saudades pelas distancias espaciais. O coração, sôfrego, passa a viver nos limites do misticismo. Ó, triste e belo objeto de uma satisfação romântica!
Espere aí, não precisa ser amor de Romeu e Julieta, essa você já conhece. Suicídio!!
Sim, você não deve topar uma dessas. Mas que esquisito, não? Um sentimento que é para ser tão nobre e perfeito vez por outra se mostra tão intrigante. Talvez seja porque para o amor não haja leis, regras, dogmas a serem seguidos, e por isso para cada indivíduo há uma encenação, uma aventura, um suspense, um dilema?
Na verdade, a polêmica centraliza-se na etiologia de o amor e a paixão serem sentimentos afetivos em grau e desejos (de modo singular a cada indivíduo), e essa tomada de sentido (que é sempre eufórica) é qual instinto em potencial e pode se sobrepor ao senso crítico do individuo, levando-o à prática de ações muito das vezes não axiomatizadas por um bom siso, experiência e mente equilibrada, o que deixa transparecer por tal evidência que deve haver responsabilidade e cuidado quanto aos sentimentos que podem ser não somente belos, mas também subjugadores.
Atenção! Não me entendam mal, pois não quero dizer que os sentimentos, as emoções, devem ser evitados, não, de maneira alguma. Antes, quero mesmo é autenticá-los, pois sem eles seríamos insípidos, frios, formais, não haveria transcendentes mergulhos no portentoso mar das gostosas sensações que só a paixão proporciona. A questão é não perder o pé do chão, a linha. Do contrário, deixar-se guiar pelo coração – que é fácil – é como embarcar num navio sem bússola ao oceano desconhecido, não sabendo onde o destino e os perigos eminentes.
Nas brumas das emoções bem que podes flutuar, viajar, voar. Mas há um perigo, o infamo de visão assinala indubitáveis incidentes poucos desejáveis. Por isso, que, quem ama, deve saber guiar bem seu coração para não atropelar quem esteja passando pelo caminho. É preciso sempre que se junte coração mais razão. E, agir com razão é agir com paciência, é saber a arte de ouvir (e ouvir antes de falar), é buscar conhecimento, se informar, comparar e escolher o que é melhor para si e para o outro.
Amar demais em silêncio é patético. Que coisa, essa de pensar a priori que a outra pessoa poderá, também, corresponder-nos reciprocamente. A cabeça lá nas nuvens, que maravilha... “tuf”! Cuidado, olhe para o chão, ou você pode estatelar-se nele. Que a teoria se junte com a prática.
Tudo bem, não se vive sem nenhum motivo, sem um sonho azul, sem ninguém para amar (Tim Maia). Da tenra idade à velhice estamos sempre a procura de uma íntima companhia, de um carinho, alguém para que possamos compartilhar nosso mundo interior e repasse acalentada compreensão num gesto dócil e espírito amigo.
Sobre o coração (essa terra de ninguém! consagrado adágio popular), pode não haver explicação, e toda síntese é simplesmente um ato inacabado. Entretanto, podemos aprender muito com seus anelos, pois este busca sempre se superar dizendo que nada é maior que o seu desejo. Mas são muitas as histórias de amores sem final feliz, e todos especulam o que é saber amar e há sempre uma explicação razoável que não envolve a arte de saber amar. Quem dera se ensinassem às nossas crianças e adolescentes a arte de amar pelo valor e respeito a vida tão quanto ensinam a elas a ser educadas, a ler e escrever ou, aprender uma profissão, a pegar em armas nos exércitos, sobreviver na selva, formar-se nisto e naquilo. Quem pensa em ensinar nossos jovens a ser feliz apenas pelo que são sem o desespero de uma inclusão no universo de consumo material dessa nossa “era dos descartáveis” (amando o que possuem sem a loucura de que quanto mais melhor), e isso que digo agora não é nenhuma coisa esotérica ou que dependa de religião, depende sim que se cultive a cultura da auto estima e fazer que a criança se sinta apoiada, respeitada, amada pela sua família incondicionalmente, porque esta é tendente a pautar suas ações nos exemplos mais próximos, e ninguém pode pensar que pode expressar a mentira e hipocrisia sem que os afetem sensivelmente.
Sinceridade, verdade, lealdade, o que houve com esses valores? Sem isso nenhuma sociedade pode subsistir. Quantos lares se desfazem porque simplesmente não ocorre sinceridade entre os conjugues. Políticos enganam o povo porque não aprenderam o valor da verdade. Filhos violentam os pais porque desconhecem o que é lealdade. A mudança é possível. Por exemplo, que se ensinem às novas gerações (às crianças) a sempre ser generosas, solidárias com os que podem menos, e também lhes ensinem a arte do diálogo e não a força bruta como instrumento nas relações pessoais, e o fruto deste esforço será a constituição de homens e mulheres mais capazes de amar e dar amor como tanto desejamos (pois, o fim último aqui deste conselho é um antídoto para essa cultura de violência urbana pela geração de uma nova geração de novos amantes).
Portanto, deixa ver que viver é bom, não é tão complicado, é só experimentar a emoção por que a gente dá cada suspiro – sem medo, sem preços, sem nada. Como é preciso saber gostar para não sofrer. Como é mais preciso ainda saber deixar-se gostar para ser feliz. É bem verdade que tudo nesta vida se precisa aprender, e dentre tudo nada parece ser mais preciso que saber amar.




Autor: Charles Silva Rodrigues – Boa vista, RR. 10/07/2002

P.s.: Reservei este pequeno espaço para que meu amigo Charles divulgasse seu trabalho.

quinta-feira, 12 de março de 2009

OUTROS MUNDOS SÃO POSSIVEIS?

Imagem retirada de: catedral.weblog.com.pt


Em algum momento de minha existência acreditei que o modo que vivia era a única maneira correta e coerente de aprender e apreender a realidade objetiva através de nossas subjetividades. Mas algum tempo depois percebi que vários mundos eram possíveis, isto devido a minha trajetória imposta pela natureza das coisas. De certo modo, ainda que no meu elementar cotidiano e na elevada reflexão diária que quiçá fazia, pois às vezes era confundida com devaneios, passei a reconhecer muito mais sobre a possibilidade e multiplicidade de formas imagináveis e inimagináveis de mundos. Assim, percebi que mais que um simples modo de olhar para uma flor, isto se tornou um novo mundo; perspectivas diferentes de uma mesma flor é a criação do novo.

Em poucas palavras...


O novo passou a ser o meu escopo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O RETORNO

O GRITO DA LIBERDADE É MAIS QUE UMA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO NA MÃO.
o grande equívoco das pessoas é pensarem que liberdade é chegar a hora que querem e ir onde der na teia.
A liberdade está no agir...
no pensar...
no falar.
Ideologia: viagem transcendental..
Queremos o tudo e o nada ao mesmo tempo.
EM BREVE VOLTAREI!
ESTOU MUITO ANIMADO. DESEJO VOLTAR A BLOGESFERA..RS
xD