Denison Rafael

Denison Rafael
Imagem retirada de: ranchocarne.org

sábado, 25 de julho de 2009

O ADMIRAR É UMA ARTE





Há vontades e desejos que emanam do íntimo do ser, e que estas são determinadas por nossas subjetividades e leituras da realidade objetiva que nos é posta. Passamos a gostar disso, odiar aquilo dependemos do gosto, da espessura, do sabor, da textura, etc. O fato é que, seja o que for, “o admirar” é uma arte.
Existem admiradores para diversos gostos: há pessoas cuidando de plantas, jadins, adoram Rosa; tem gente que adora ficar olhando para quadros e transcender a realidade, chegando a ficar por horas e horas em frente a estas expressões em telas. Sejam impressionistas, expressionistas abstratos, ou o que for uma coisa eles têm em comum: “todos têm gosto pela admiração”.
Há também pessoas que admiram outras pessoas, mas nisto existe grandes riscos. Não devemos nos deslumbrar pela beleza, pois ela passa e somente a essência fica! Mas cada um sabe que deve cumprir em si os planos do cosmo. (que viagem!!!)
Mas o impressionante é que fico maravilhado com as grandes expressões da natureza: o céu, a lua, as estrelas, a Rosa... Tenha uma relação bem harmônica com o universo de uma maneira bem mais ampla. O cosmo me deixa em êxtase (rs). Outras vezes, ele conspira contra mim. (que doideira!..rs)
O fato é que em meio a chuvas ácidas e meteoros como “estrelas cadentes” nunca deixo de admirar o céu repleto com suas estrelas e com uma bela lua sorrindo para mim. (rs) Gosto muito de vivenciar esta realidade; sinto a paz que a natureza me traz. Sei que quando visualizo coisas boas e que faz pulsar meu coração surge, então, no céu estrelas brilhantes que me envolve numa paz interior que chega ser confundida com o nirvana. (Apesar de ser uma categoria budista, esta foi a única palavra que descreveu melhor a situação) O nirvana é sentir a paz em si, é aliviar do sofrer, é ouvir o coração bater e sentir a alegria num sorriso.
Assim, vejo que são os motivos nobres me move a buscar por meus objetivos traçados, ou seja, ouvir a “voz daquele que tudo vê” e cuidar de um belo jardim. Mas uma coisa é certa: “o futuro sempre nos é uma surpresa, não se sabe nada dele; a única coisa que se sabe é que ele virá.”

Oxalá isto eu conquisto!

terça-feira, 14 de julho de 2009

“MAIS CRU COMEU O LEÃO!”


Imagem retirada de:


É no mover ininterrupto das engrenagens da vida e no balançar exaustivo do pensar que faz oscilar o homem entre o bem e o mal. É no âmbito social que notamos as interações e influenciações dos indivíduos. A partir desse pressuposto, posso afirmar que somente o que me impressiona são coisas impressionantes. (rs)
Após essa breve viagem que se tornou um “mal necessário” em minhas divagações, abro espaço para as minhas panquecas e o frango. (hihihihi)
Antes de se chegar a algum lugar determinado temos quer percorrer o caminho dele. É como sempre digo: “a cada passo dado, some-se mais um” (rs). Somando passo por passo chegamos até a despedida de um dos mais interessantes desenhos: “Alice no país das maravilhosas”. O coelho preocupado com o tempo, sempre correndo em busca da Alice pode ser, na verdade, uma analogia de Deus sempre nos rodeando, porém sem preocupação com o tempo. Continuando a isto, há outro dito popular que diz que “só se há coisas boas para falar de uma pessoa em duas ocasiões: quando morre ou quando vai embora”. Isto é notável sempre em alguns eventos solenes. O fato é que esses elogios podem soar um tanto hipócritas ou, então, como “palavras do coração”. Entre risos e choros sempre há um ombro amigo e uma palavra de conforto. E nada como um milho após o outro, chega-se a espiga do dia próximo. Uma prova desesperadora alimentada por chuvas e ventos fortes. O tic tac das canetas e o roer irritante das unhas faz com que o corpo produza adrenalina ao ponto do: “enfim, terminei!” E assim, novamente a cada passo dado, um passo vai ficando para traz e com eles a preocupações. Às vezes pensa-se que nada está pronto e não há mais tempo para se aguardar, mas sempre é tempo para se fazer alguma coisa, pois como o meu velho pai diz: “mais cru comeu o leão.” (kkk) E entre as panquecas e o frango sempre há diversão (...) (hauhauhauhauhau) Portanto, é se dizendo tudo àquilo que se deseja e se plantando uma linda rosa no jardim é que atingiremos a grande meta de exalar seu perfume e ser encantado com sua beleza.
P.S.: Eu não estou louco e, muito menos você. Isto foi apenas um mix de acontecimentos que me ocorreram.!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

DO UNO A LAJE





É muito interessante que, devido aos diversos acontecimentos que nos surpreendem no singular cotidiano de meros mortais felizes em busca do elo perdido, as coisas “espetaculares” nos deixam muitas vezes atônitos, sejam estas situações jocosas ou simplesmente algo sem sentido. O fato é que a vida nos apresenta várias facetas e nós passamos a encará-la de acordo com nossa personalidade.
Dessa forma, o diálogo tornou-se a forma mais incrível de ser chegar a lugares inesperados. Não simplesmente por meras palavras, mas porque os indivíduos passam a interagir de maneira tal que a finalidade última é o divertimento. Este final de semana é exemplo bem peculiar disso.
Sexta-feira, um dia nublado, há estrelas brilhantes e reluzentes no céu, gotículas de água caem do imenso mar azul-escuro que temos acima de nós. Um dia ultra divertido (rs) no qual eu, em casa literalmente sozinho, deitado na cama prestes a iniciar a leitura do “Caçador de Pipas” que tento terminar tem quase um mês (rs), recebi um convite para ir a um arraial perto de “não sei onde” promovido “por não sei quem”. Prontamente atendi ao pedido, apesar de ficar muito pensativo por trocar uma bela sexta-feira a noite sozinho em casa; foi muito difícil aceitar o pedido (hauahuhauhau). Assim, fui àquele local e, após 15 minutos naquele arraial, fomos à casa de uma amiga que apesar de não mora em um jardim, é uma bela Rosa. Todos fomos apresentados à família dela e, assim adentramos o seu lar para jogar um game que é genérico do UNO. Um jogo de cartas. Não sei o nome do jogo, mas sei que rima com “chorinho” (hihihihihi). Jogamos muito, apesar de eu perder todas as partidas. Assim minha noite chega ao fim, porém nada melhor que um dia após o outro. No sábado tudo se repete, fomos à festa dos estados, vimos algumas cenas interessantes, alguns indivíduos peculiares e uma pequena Bit cantando maravilhosamente bem. Todos se dirigem à praça das águas e depois a orla. Algumas conversas jogadas fora, outras aproveitadas. Apenas um dia normal. O domingo aproximou-se como uma bela morena sorridente, linda e charmosa; seu encanto era embalado por uma maravilhosa noite chuvosa que ocasionou num despertar às 10 horas da manhã, ou seja, perdi a EBD. O Pr. não deve ter gostado das ausências e dos infiéis que cederam lugar às tentações da natureza. Entretanto, foi minha a culpa e nem deles também, mas das circunstâncias que foram propicias a isso: uma noite chuvosa, clima frio, um sono profundo e uma preguiça imensa. Geralmente isto não acontece comigo. Tomei café da manhã no horário do almoço e ia almoçar no horário da merenda. Mas isto não foi possível. Às 15 horas fui surpreendido com um convite de ir a um “pebol” de um grupo, até então, desconhecido. Larguei a minha montanha alimentar e me dirigi a este evento imperdível (rs). Um dia divertido de dentes quebrados e muitas risadas. Cenas inenarráveis e jocosas. A noite chegou, fomos para o culto e após o culto fomos dá uma volta na city. Primeira parada: a tão badalada “praças das águas que não tem água” (rs). Aff! Estou cansado de contar a história! (rs). Ficamos conversando, comendo, expiando e surgiu a idéia de irmos a tão famosa laje, após sermos misteriosamente observado por um individuo suspeito que nos circundava sorrateiramente. La chegando subimos aquele prédio abandonado e escuro. A lua iluminava apenas a apreensão e o medo de alguns que pensavam em monstros e demônios. (hauhauahuha). O lobo uivou e as pernas tremeram, mas intrépidos ficamos. (rs) Chegando ao topo tangível daquele local podemos observar o horizonte escuro e maravilhoso que nos rodeava. Momento de reflexão, conversas, acertos e preocupações. Um olhar para baixo, sensações incríveis e a liberdade aflorando com a adrenalina produzida num corpo sã e uma mente libertária. A curiosidade cessou e todos voltaram aos seus devidos lares para obedecer ao relógio da vida e aproveitar a noite de sono.