Denison Rafael

Denison Rafael
Imagem retirada de: ranchocarne.org

sábado, 29 de setembro de 2007

ONDE ESTÁ VOCÊ PALAVRA?




Não consigo pensar em nada para escrever, daí resolvi tecer algum comentário a respeito dessa falta de inspiração, temporária ou não, que me cerca.
O que será que me ocorrera? É a primeira pergunta que me vem à mente. Na realidade eu não sei!
O problema é que quando traçamos alguns rumos em nossa vida não gostamos de falhar, quer dizer, pelo menos falo por mim. (a respeito de postar texto neste espaço aqui que consensualmente é chamado de blog.).
Sei que gosto de escrever, mas acredito que não me ocorrera nada de super interessante por esses dias que possa ser detalhado em linhas específicas e merecer meu atento e esmero.
A respeito disso, veio subitamente em minha mente às palavras de um professor de história oral (foi um mini-curso que fiz no I Encontro de Ciências Sociais da UFRR) no qual diz que a nossa memória é seletiva e, portanto, só traz à tona aquilo que ele acredita interessante a nós; que nos foi importante. Dessa forma, vejo que nada, esta semana, veio a me ocorrer que seja de tão sublime assim.
Além do mais, acho que estou no meu momento de introspecção e, dessa forma, de reflexividade. Muitos podem dizer que é somente problema do Kronos (tempo cronológico). A única certeza que tenho é que nada me é digno de detalhamento.
Enquanto isso não acontece vou fazer uma única coisa: Carpe Diem (o meu amigo, autor do blog Senso Puro, já tratou sobre este assunto em algum post seu).

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

FATO INTERESSANTE


Imagem retirada de: www.fflch.usp.br

Como podemos analisar nossas próprias vidas se poderemos ser ainda mais subjetivos do que se formos analisar uma outra coisa? As pessoas ficam querendo buscar respostas onde não há ou, pelo menos, não se quer ter. Às vezes basta acreditar em algo ou em alguém sem muito questioná-lo. [Será?]
Para quê estudar? Trabalhar? Sorrir? Pensar? Crê? Comprar? Se perfumar? Ter amigos? Etc....
Esses são alguns questionamentos que às vezes me faço sem obter de forma “racional” nenhuma resposta. No mais, obtive apenas algumas tentativas ou esboços de respostas frustradas formada por algumas pessoas que assim procederam.
Por que temos que seguir as regras? Ter rotina?...Dormir, acordar, tomar banho, escovar os dentes, ir a aula, trabalho, rua, buscar conhecimento, dinheiro, etc.? [Isto é realidade de muitos, mas não de todos]
Na segunda-feira tive que quebrar a rotina e as próprias regras para entrar em outra. Precedido por um final de semana conturbado com muitas leituras dos textos da universidade e ensaio da peça teatral. (entre outros)
No dia referido, fui ao trabalho para onde vendo minha força de trabalho em troca de um “objeto simbólico” que consensualmente se agrega algum valor universalmente aceito e, portanto, legitimado por todos. Em outras palavras, em troca de um salário.(dinheiro, din-din, money, bunfunfa, cascalho, etc.!!!) [hehehehehe]
À tarde como aproveitei para estudar incessante e ininterruptamente das 14h às 19h para uma prova na qual, até então, não tinha lido todos os textos. Dessa forma, não fui à aula do primeiro horário para poder absolver todas aquelas informações.
Quando o relógio ecoou as 19h05mim fui tomar meu banho para ir a aula fazer meu “teste de conhecimento absolvido” (prova). Entretanto, quando cheguei ao local de “abate” o “detentor do saber” não ia dar a aula em 100% de sua essência por conta de uma aula de se intitularam da “saudade”.

Mas o que quero dizer com essa breve história?

Quero demonstrar que muitas vezes a quebra da rotina é o enquadramento numa nova regra. Troquei um estudo dirigido por um “ser” detentor de todo conhecimento por mim mesmo, um “mero mortal”. Outro ponto interessante é que o tempo que perdi lendo, eu ganhei na agregação de conhecimento nesta mente sã.
Percebi que o conhecimento é universal. Ele está à disposição de todos aqueles que querem alcançá-lo e que tem todos os recursos possíveis para isso. [Nem sempre!]
Acredito que o conhecimento já existe em essência e em totalidade neste cosmo, mas ainda não foi desvendado.
Somos seres que ainda tem limitações e “sempre” teremos. Em outras palavras, pela nossa incapacidade intelectual de abstração “nunca” chegaremos a ele, mesmo por que o conhecimento total, acredito ser somente do criador.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

"BASTA O MAL DE CADA DIA"


Imagem retirada de: www.tropicalbrasil.com.br

“Basta o mal de cada dia”, assim diz a Bíblia, a palavra de Deus. Partindo desse pressuposto fiquei pensando nas minhas viagens “teleológicas” (futurísticas). O “fantástico mundo de Bob” (Denison).
Às vezes idealizo demais as coisas. Na verdade sou muito “frio e calculista”. Antes de fazer qualquer coisa, desde a mais simples a mais complicada, eu procuro saber o máximo daquilo que irei enfrentar. E há muita lógica nisso: “conhecer o ‘inimigo’ para dominá-lo”, este é meu lema.
Antes de iniciar um curso, antes de conversar com alguém, antes de fazer uma ligação, antes de visitar algum lugar, antes de escrever [hehehehehe], antes de qualquer coisa mesmo, lá está eu fazendo uma pesquisa na internet, perguntando de alguém que já foi lá, ou que já fez aquilo, etc. (...). Isso é bom, assim também como é ruim. Sempre digo: “o conhecimento traz a dor”! (não sei se alguém já tinha falado isso antes, mas acredito que não. Entretanto, se a resposta for sim, dessa forma, faço as palavras “dele” as minhas também) [hehehehe]

Mas o por quê de tudo isso?

Porque tomar decisões é muito difícil. Há “sempre” (será?) dois caminhos; você tem que escolher algum para seguir. A racionalidade é sempre bem vinda nesta hora. (que nada!!!!) Pelo menos é isso que dizem.
No entanto, há caminhos onde o racional não é bem vindo, muito menos o discurso e a erudição. Por exemplo, a fé das pessoas! Eu sou temente a Deus e quero que todos assim o sejam. (GENTE! ACREDITEM EM DEUS E ELE MUDARÁ A SUA VIDA). Entretanto, além de não poder fazer todos concordarem comigo, eu também não sou responsável pelos seus caminhos. No mais, assumo apenas o papel do informante aos que assim desejam ser informados.
Ultimamente estou colocando em “cheque” algumas decisões por mim tomadas pautada na racionalidade e outras nem tanto. Fico pensando que tanto o científico, a ética, a moral, os pensamentos e tudo mais são apenas estados momentâneos na vida. Como disse (ou diz?) o velho Karl Marx: “(...) tudo que é sólido se desmancha no ar”. Em outras palavras, nada é inexorável, inabalável, intocável, ... Dessa forma, podemos pensar que apesar de tudo (cabe aqui dizer que esse “tudo” é na verdade as nossas decisões) a sociedade é dinâmica, a cultura não é estática e as pessoas mudam. (os pensamentos, as lógicas, o “racional”, ...)

P.S.: Na verdade nem sei porque escrevi este texto. (hsauhusahsua) deve ter sido meio que influência da aula magna. Agora vou deixa-lo sem uma conclusão. Concluam o que quiserem. [hehehehe]

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

SEGREDO E MISTÉRIO

Imagem retirada de: cdd.debian-br.org

Na tarde de ontem tive uma conversa meio que reveladora com uma amiga; ela assumindo o papel de “Mister (Miss) M” das mulheres tenta revelar alguns “segredos ocultos” (nem tanto!), mas que na verdade são mistérios desmitificados.
Tivemos uma conversa sobre a crença ou não nas “revelações contínuas” das “cartas”. Ela, após fazer uma visita numa mulher que ler cartas e traça o destino das pessoas (eu não acredito nisso) e a ela desvendadas algumas coisas, tenta trazer esta experiência a mim em forma de diálogo.
Durante toda nossa conversa analisamos alguns pontos interessantes até que chegamos na “bendita” resposta “subliminar” das mulheres em relação à alguns relacionamentos.
A conclusão que ela tirara de experiências próprias foi: Veja mais!!!!
*Algumas respostas das mulheres aos homens quando as convidam para sair.
"Você quer sair comigo? "

R1= Não (esse não tem sinônimo de não mesmo) [hehehehe]

R2= Não (Um não que na verdade ela deseja que o homem entenda como sim) [Complicado, né?]

R3= Sim (esse tem uma pressão do grupo e, por isso tem é um sim com sinônimo de não, ou melhor, “Que merda eu fiz!”)

R4= Sim (esse é um sim verdadeiro)

R5= Sim³ (esse é igual a: “VEM LOGO!”)

R6= Não³ (esse é igual a: “SAI FORA!”)

Complicada as mulheres, né? Ou não? Ou na verdade esse negócio de manual não existe mesmo?

O engraçado é que se isso veio de minha amiga e, portanto, de uma mulher, isso mostra que os homens são uns verdadeiros decodificados de respostas subliminares das mulheres.

RESPOSTA ERRADA!????!!!!!!!

hehehehehehe....

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O TEMPO E O FIM DE SEMANA


A cada dia percebemos que O TEMPO não se mostra o mesmo. Mas me parece que isso não é um fenômeno recente, pois até Santo Agostinho tinha inquietações referentes a este. Em relação a isto pude constar de forma bastante “intensa” no meu fim de semana.
Tudo para mim acontece de forma conturbada. Tinha para esse fim de semana que se passou “trocentas” coisas para ler, alguns problemas pendentes para resolver, enfim, toda a minha vida - com problema, alegria, diversão, etc - para resolver.
Posso lembrar, por exemplo, que no sábado por volta das 16:30h tinha um encontro com o pessoal do blog – encontro este denominado encontro dos blogueiros. Para ficar mais interessante vou traçar todo o meu fim de semana.
No sábado pela manhã, das 8h às 10h, tive que ir a UFRR, pois tinha aula de Políticas Públicas em infância e Juventude. Logo após o termino da aula fui diretamente ao “Centro” comprar algumas coisas para mim, além do presente para uma “amiga”. Sai 12h e “uns quebrados” de lá. (Pense que chatice comprar coisa para gente, por isso que prefiro quando a mamãe faz isso por mim). À tarde fiz algumas leituras rápidas essenciais para a minha formação como sociólogo, mas não foram suficientes naquele momento. Quando deu aproximadamente 16:40h o meu amigo chega para nós irmos ao encontro dos blogueiros. Vale lembrar que as meninas já nos aguardavam ansiosas e meio que estressadas conosco (li isso em seus pensamentos quando as encontramos) [hehehehehe]. As meninas super dez; a conversa foi muito interessante apesar de eu ter falado pouco, pois enveredamos para caminhos íngremes a mim, ou seja, debates sobre filmes (já estou me interessando por filmes; acho que quem sabe daqui a pouco tempo estarei envolvido em assuntos deste tipo). À noite fui à casa de minha “amiga” comemorar seu aniversário. Foi muito bom...
Para não me alongar muito, não falarei sobre o meu domingo (rsrsrsrsrs).

Você deve está se perguntando: “Mas onde é que entra o tempo nesta história?”. Calma! Ou melhor, “relaxe e goze” como diria Marta Supleci.

O que quero dizer é que em cada situação vivida e até mesmo o fim de semana no geral o tempo se mostrou muito flexível. Em alguns momentos ele passa-se como uma bala perdida no vácuo e em outros momentos ele não passava mais que uma tartaruga com preguiça. Interessante, né?
Percebi que o silêncio de uma tarde pode ser apenas uma “eternidade” necessária para refletir. O problema é que “às vezes” as eternidades “nunca acabam”. As minhas “eternas” reflexões são muito “flexíveis” e constantes: a conversa entre amigos velada a jogo de vôlei, uma leitura “rápida e intensa” de textos incompreensíveis a primeiro, segundo ou terceiro momento, uma noite com alguém que você quer está, (...). Todos estes momentos possuem um tempo próprio com velocidade e constância alternadas e sutis.
Perceber o invisível e está em lugares onde o corpo não entra, mas apenas os pensamentos, as emoções, os sentimentos é muito mais do que vivenciar situações inéditas e sim conhecer a si mesmo.
O engraçado é que consigo tirar de cada minuto meu, histórias e estórias interessantíssimas. O intrigante é que o pessoal acha que, às vezes, teorizo demais. (é verdade às vezes exagero, mas é porque acho muito interessante e não me contenho; eu vou tentar ser mais prudente)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

COTIDIANO

Imagem retirada de: www.chapadadosguimaraes.com.br

A chuva cai no telhado desfazendo o calor dos corpos.

O inferno deixa de existir em ventos e água.

Música adentra os meus ouvidos em ritmos e melodias.

Notas musicais em sol maior alternam em si, lá, dó, mi e ré de forma sincrônica e harmônica.

Criança ensaiando palavras incompreensíveis.

Quarto bagunçado e ordens dadas.

Pensamentos altos e elogios.

Brigas e mimos.

Pessoas que não entendem arte as comentam.

E os filhos abraçando os pais.

A fome chegando e computador a ser ligado.

Seios que se comunica com as crianças.

Mães falando e pais assistindo.

O fim do papel e o fim da história.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

ARROTO

Imagem retirada de: despertar.blogia.com

Como poderia viver sem pensar.
Penso e só penso!
Vejo que se passa.
E só passa!
Como posso dizer: “I’m here!” se eu mesmo não estou em nada.
Quero entender o incompreensível.
Não sei nem mesmo o “aqui e o agora”.
Não há como fazer para mudar o imutável.
Ah!!! Que merda!
Por que o tempo pára e o silêncio ruge?
Os céus falam e eu não entendo, ou pelo menos não quero entender.
Quero as coisas que não me pertence.
Me arrependo do que não faço, mas quando faço a situação faz eu me arrepender.
Só escrever poemas, ler poesias e não entender nada.
Falo besteira, vivo os fatos, sou responsável, mas não sou nada.
Sei que não se deseja o indesejável.
E agora? And now?
Ah!!! Fico querendo só no abstrato, mas o concreto não se concretiza.
Penso em fazer, mas não sei se é o certo.
Há possibilidades, mas não as almejadas.
Que saco!!
Quero escrever mil palavras em uma só!
Queria estar aqui, ali e acolá!
Queria desejar sem sentir.
O que queria não importa
O que quero é o que se faz.

sábado, 8 de setembro de 2007

UMA PALAVRA E MIL SIGNIFICADOS

Imagem retirada de: blogdasabedoria.blogspot.com

É recorrente na vida “normal” de cada um as inúmeras conversas entre chefes, irmãos, pais e filhos, amigos, namorados, etc, ou seja, o cotidiano é recheado de diálogos curtos ou longos, prazerosos ou exaustivos, entre outros. Dessa forma, passo a observar que a cada palavra dita são usadas várias formas para expressar alguma coisa de si mesmo: interesse, afeto, ódio, aversão, entre outros.
Passei a deter-me em observações de mim mesmo, ou melhor, das minhas conversas. Percebi que alterno de estado “emocional” (raiva, alegria, desespero, etc) no diálogo com algumas pessoas. Umas passam mais confiança, outras passam desconfiança. Há aqueles ainda que você nem suporta de longe, mas mesmo assim tem que desenvolver um diálogo.
Percebi as várias mensagens subliminares (palavras ditas não perceptivelmente a “ouvido nú”) que há em minhas falas. Quando digo, por exemplo, que “não gosto de muita frescura”. Na verdade eu queria dizer que se você não quer me ver estressado não encher o meu saco que eu fico na minha sem nenhum problema. [hehehehehe] Um outro exemplo poderia ser: “Nossa! Você é muito linda e interessante”. Na verdade eu queria dizer que estou “abalado” por você, beleza? (isso só serve para alguns momentos e é quase visível perceber). Ainda há outro assim: “não gosto que pegue no meu cabelo”. Na verdade eu quero dizer é que se você encostar a mão no meu cabelo você corre um sério risco de ficar sem uma das mãos [kkkkkkkk] (não é para tanto, mas é melhor não arriscar) [kkkkkkk]. Há vários e vários outros exemplos desse tipo que há mensagens de fundo.
O que descobri é que em cada palavra dita, em cada frase pronunciada, em cada suspiro dado, em cada monossílabo falado há por traz significados que dão aos indivíduos oportunidades de dizer o não dito.
Assim como um olhar pode dizer muita coisa, assim também muita coisa pode dizer nada, como pode dizer o que se quer dizer de forma sutil.
Já ouvi por aí que “as palavras têm poder”. Dessa forma, posso indagar: será se você está prestando atenção no que as pessoas estão falando? Será que o que você ouviu é realmente aquilo que a pessoas querem dizer? Você está entendo tudo que lhe digo? (hehehehehe).
Meus caros e minhas “caras”, passem a perceber o imperceptível e vocês verão que a dimensão que temos e que somos é muito maior do que vivenciamos. Além disso, que as pessoas estão amarradas a um jogo mútuo de palavras, ações e significados.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

UMA COMPANHIA REAL, MAS INVISÍVEL.

Imagem retirada de: lagrima-doce.blogs.sapo.pt

Na madrugada de ontem, ou melhor, no início da manhã de hoje após o programa do Jô tive uma companhia fora do normal, mas ainda assim muito interessante.
Após um dia longo e cansativo de muito estudo e trabalho fui para casa repor as energias que foram gastam durante todo o dia. Uma noite de sono é essencial para que isso ocorra, mas não somente.
Durante a noite temos algumas atrações que podem nos ajudar a relaxar como, por exemplo, Programas na “TV” que passam repentinamente alternados de propagandas e mais propagandas, computador ligado e a internet conectada. Estes últimos são elementos muito mais atrativos que uma televisão (isso para mim).
No entanto, há outras atrações de cunho ultra-moderno. Estas são os pensamentos que se interconectam sem ao menos, ou necessariamente, precisar de uma rede com cabos e energias para conectar pessoas, pois às vezes bastam ondas magnéticas. Foi isso que acontecera comigo neste dia.
O final do dia é visto e o início do próximo é anunciado quando penso em teletransportar algumas informações via SMS. Quando assim inicializo os procedimentos, percebo que meu equipamento tecnológico de “penúltima geração” [hehehehehe] passa a vibrar. Dessa forma, faço uma breve verificação e constato que seria uma mensagem um tanto “esperada”: pela segunda vez fui convidado a me agasalhar com uma amiga.
Assim foi feito o combinado. Fomos assistir INTERCINE juntos. Passamos o tempo todo (até as 3 da manhã) conversando e trocando informações que certa forma eram pertinentes naquele momento e outras que podem ser úteis a posteriori.
O fato é que o tal filme era meio fora do comum e criou-me um sentimento muito peculiar em relação às mulheres loucamente apaixonadas e das outras que para isso caminham psicoticamente.[kkkkkkkkk]. O tal filme tratava de adultério e de uma forma psicótica do ciúme doentio. Confesso que fiquei muito temeroso.[rsrsrsrsrsrsrs]
Enfim, após o filme nós fomos dormir: eu em minha casa e ela na casa dela, pois nós estávamos juntos por meio de pensamentos e mensagens via celular. [rsrsrsrsrs].
Até imagino que se passou pela cabeça de vocês. [hehehehehe] Nós estávamos interligados por meio de pensamentos e através da tecnologia que nos permitiu interagir e ver o invisível. Em outras palavras, nesta noite tive uma companhia real, mas invisível, assim como ela também.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

NO MAIS, APENAS A VIDA MESMO!

Imagem retirada de:davis.blog.br

Gosto muito de refletir sobre a vida; de pensar de forma racional indo do real ao metafísico. Deus, Jesus, anjos, demônios e seres sobre-naturais que nos cercam (pelo menos eu acredito nisso!) são muitas vezes objetos de minha análise particular.
Sei que há pessoas que acreditam na salvação por meio de Jesus Cristo e, eu sou um desses. Entretanto, sei também que há aqueles que não acreditam em Jesus da forma que eu acredito. Outros que não acreditam em Jesus, mas apostam somente em Deus. Há ainda aqueles que não acreditam supostamente em nada, mas mesmo assim necessitam de uma entidade superior sobre-natural para não acreditar nisso, pois não haveria oposição se não houvesse opositor. (Há uma certa lógica intrínsica nisso)
Quando optei em fazer Ciências Sociais-Sociologia já sabia de algumas implicações, portanto, dos riscos que correria em poder abalar meus "valores, moral e tudo que se possa imaginar", pois minha mãe já era praticamente uma Socióloga.

No entanto, permaneço no curso até hoje, pois aprendi assumir papéis sociais. Porém desde o inicío até hoje me deparo com análises que buscam e "conseguem" (pelo menos na cientificidade, mas não na fé ou em outras "construções") desconstruir paradigmas pessoais que pareciam inexoráveis.

Estou tendo aula de Construção Social da Identidade. Fazemos algumas "viagens" de cunho epistemológico-filosófico da antropologia.Estamos nos deparando com desconstruções da própria realidade. Para esta análise simbólica tudo são apenas jogos de semântica. Os significados estão permeando a "veia" social.

Para exemplificar tomemos o tempo como categoria de análise da identidade no que tange sua relação com o acontecimento ou mito fundante (algo que aconteceu supostamente no passado e que nos vem a memória para poder ratificar nossas ações no presente e podermos fazer compreenções teleológicas, ou seja, programar nosso futuro). [MUITO LOUCO ISSO, NÉ? QUASE DEU UM NÓ NO MEU CÉREBRO, MAS SE NÃO ACONTECEU ISSO, PELO MENOS FEZ CALO NELE.rsrsrsrsrsrs]

A partir dessas análises um tanto "viajante" fiquei pensando nos loucos. Estes indivíduos são tachados como tal por viverem fora da realidade. Entretanto, crendo que tudo que vivemos são apenas representações e a realidade é apenas aquilo que acreditamos ser e não tal como é posso inferir que todos somos "loucos" (rsrsrsrsrs). No mais, só a ciência mesmo para fazer com que pensemos deste jeito...(kkkkkkkkk)

Cada qual tire suas próprias conclusões, pois a vida é uma luz da lamparina a gás que nem Freud explica (rsrsrsrsrs). Vai entender!

sábado, 1 de setembro de 2007

SETE PESSOAS E UMA HISTÓRIA.



Imagem retirada de: formiguinha.blog.simplesnet.pt

Sábado depois da aula das 10 horas da manhã, xérox do Malocão lotada, pessoas gritando e o atendente “atordoado”. Neste momento sente-se no ar uma harmonia sem igual e sete pessoas passarão a construir uma nova história.
A Praça do Airton Senna passa a ser o palco de algumas representações inovadoras. A grama que não pode ser pisada é pisada, as pessoas sérias continuam sendo sérias, mas com uma alegria empírica que nem precisa ser dita e muita conversa é desenhada em cada segundo como fazendo parte do roteiro. Rodada de “concentração” é iniciada, jogos de descobrir quem é quem é feito e muitos risos são dados.
Nessa mesma manhã houve, após muito debate, a criação de uma nova corrente teórica dentro da Sociologia. Assim como existe o marxismo, assim também criamos o “linoberguismo” (Linoberg é o professor, coordenador do curso de Especialização em Segurança Pública e Cidadania e do curso de Ciências Sociais e chefe do Departamento do meu curso). Uma corrente teórica pautada no clássico Max Weber e no contemporâneo Anthony Giddens.
Após muito conversa sem comida, pois havia apenas algumas bananas que foram logo eliminadas por seus maiores inimigos: o “homem” faminto; vê-se que se formou um “tempo socialmente necessário” para almoçar (rsrsrsrsrsrs). Dessa forma, fomos almoçar (apesar de eu está sem dinheiro geralmente estou rodeado de amigos). Lá chegando rolou muitos e muitos debates sobre a inclusão ou não de Otávio Ianni como um dos aportes para a corrente Linoberguiana.
Depois de toda esta representação que não durou apenas o tempo necessário tudo acabou e todos voltaram para seus respectivos larem.