Imagem retirada de: brazil-brasil.com
A cultura determina nosso modo de pensar, de agir, nossos gostos, costumes, comportamento, entre outros. É impressionante como somos inseridos dentro de um meio e socializados pelos indivíduos que nos circundam; aprendemos e apreendemos como agiremos em determinadas situações, como se desenrolarão as “coisas” e como estas devem e podem ser feitas. Isso é muito “coisificante” mesmo (rsrs). E o mais engraçado é que pensamos que a vida é assim e nada pode mudar.
Antes de ontem, enquanto degustava uma deliciosa sopa (que não era de letrinhas.. rs) na hora do jantar, passei a refletir muito mais sobre este assunto. Acreditem ou não, mas depositei uma porção de granuladas pedrinhas amarelas na minha deliciosa sopa. É interessante como até mesmo a farinha pode expressar muito sobre os Roraimenses e, particularmente sobre quem eu sou.
Abro um parêntese para relembrar também que tinha um professor meu, um velho alemão de bons costumes conhecido por alguns como “chucrute”, que tomava coca cola logo pela manhã e acreditava que comer batata no café da manhã era natural dos alemães. Além disso, dizia que nós costumávamos colocar areia na nossa comida. Em verdade, em verdade vos digo: que se passarão os céus e a terra, mas que aquilo não era areia, mas sim farinha! (que louco, meu? hihihi)
Partindo dessas lembranças, vejo que podemos diferenciar um alemão de um roraimense pelo paladar.
Vasculhando mais além na minha cachola memorial, lembro que ano passado, quando fui participar de um congresso sobre Defesa Nacional, passei uma semana no Rio de Janeiro sem saborear a tão verdadeira “farinha nossa de cada dia”. Confesso a vocês, que tanto eu como os outros seis roraimenses que lá estavam, sentiram na pele a falta da farinha caroçuda da Terrinha. (rsrs) Daí lembrei muito bem das minhas aulas de “Construção Social da Identidade” e “Construção Social da Diferença” no qual o professor dizia que só sabemos quem somos quando existir o outro diferente a nos confrontar: sei que não sou alemão porque não gosto de batata no café da manhã, sei que não sou carioca porque não gosto de “poeira branca” (farinha bem fininha) no meu almoço, mas possivelmente sou roraimense porque gosto de “areia” no meu almoço.
Quem diria que a farinha do meu pirão sabia muito mais de mim do que eu mesmo.
Diga-me o que tu comes que direis quem tu és. xD
Antes de ontem, enquanto degustava uma deliciosa sopa (que não era de letrinhas.. rs) na hora do jantar, passei a refletir muito mais sobre este assunto. Acreditem ou não, mas depositei uma porção de granuladas pedrinhas amarelas na minha deliciosa sopa. É interessante como até mesmo a farinha pode expressar muito sobre os Roraimenses e, particularmente sobre quem eu sou.
Abro um parêntese para relembrar também que tinha um professor meu, um velho alemão de bons costumes conhecido por alguns como “chucrute”, que tomava coca cola logo pela manhã e acreditava que comer batata no café da manhã era natural dos alemães. Além disso, dizia que nós costumávamos colocar areia na nossa comida. Em verdade, em verdade vos digo: que se passarão os céus e a terra, mas que aquilo não era areia, mas sim farinha! (que louco, meu? hihihi)
Partindo dessas lembranças, vejo que podemos diferenciar um alemão de um roraimense pelo paladar.
Vasculhando mais além na minha cachola memorial, lembro que ano passado, quando fui participar de um congresso sobre Defesa Nacional, passei uma semana no Rio de Janeiro sem saborear a tão verdadeira “farinha nossa de cada dia”. Confesso a vocês, que tanto eu como os outros seis roraimenses que lá estavam, sentiram na pele a falta da farinha caroçuda da Terrinha. (rsrs) Daí lembrei muito bem das minhas aulas de “Construção Social da Identidade” e “Construção Social da Diferença” no qual o professor dizia que só sabemos quem somos quando existir o outro diferente a nos confrontar: sei que não sou alemão porque não gosto de batata no café da manhã, sei que não sou carioca porque não gosto de “poeira branca” (farinha bem fininha) no meu almoço, mas possivelmente sou roraimense porque gosto de “areia” no meu almoço.
Quem diria que a farinha do meu pirão sabia muito mais de mim do que eu mesmo.
Diga-me o que tu comes que direis quem tu és. xD
P.S: Caro leitor, não entre em crise, isso é apenas um elemento dentro vários de uma cultura. Não pode determinar quem você é ou não. Isso foi apenas uma maneira ilustrativa do meu dia a dia.
4 comentários:
É...Eu gosto de farinha, e confesso que não nascí já gostando de tal inguaria... Aprendemos a saborear daquilo que está insrido em nossa cultura...Pelo processo de socialização...Com você bem lembrou. Mas, será que quem gosta de farinha é macuxi? Você é macuxi pq come farnha?
Éee... confesso que ja li algumas vezes seu texto e demorei a responder por falta de "argumentos"; confesso tbm que ele me deixou em crise de identidade cultural, já que não como farinha, não me interesso pelo artesanato regional, a música, enfim o regional...
Inclusive já fiz várias vezes a pergunta;
"então não sou macuxi???"
Mas quanto ao texto, achei bem interessante e criativo... e fazendo uma pequena análise, tenho certeza q se a sopa fosse de letrinhas, vc tinha tido outrassss idéias kkkk
Beijos
=*
Meu caro, lendo seu texto tive certeza de que sou macuxi mesmo, eu gosto de farinha e daquela caroçuda mas como estou usando aparelho nos dentes tenho que me policiar ao comer tal iguaria. No mais sou macuxi assumida e amo essa terra de macunaíma
Bjos :)
hdsjdhajdhasjhdashda
esse texto eh muito bom =)
do contexto de uma farinha, ilustrou muito bm suua opniao,
e o q disse ali eh verdade . .
o leitor q discodar eh um mero insano q vive dentro de sua propria insensatez ..
adjshajdhasjdhasjdhajhdajsdh
=D
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